Vamos continuar a combinar o estádio do jogo do dia e do jogo eterno com mais um jogo no Nordeste, agora no Mangueirão de Belém. E como foi o caso com a penúltima crônica e o jogo contra Botafogo no Almeidão, vamos de um jogo da Copa do Brasil.
Como em 1999, Flamengo estreou na Copa do Brasil de 2003 contra o Botafogo de Paraíba. Classificou-se sem maiores problemas, depois passou de Ceará e enfrentou nas oitavas de final mais um time do Nordeste, o Remo. Na ida no Maracanã, Flamengo fez quase todo o trabalho e venceu 4×0. Mas ainda tinha o jogo de volta em Pará e no 30 de abril de 2003, o técnico Nelsinho Baptista escalou Flamengo assim: Diego; Váldson, André Bahia, Fernando, Luciano Baiano; Fabinho, Jônatas, Cássio, Felipe; Jean, Andrezinho.
No Mangueirão, o primeiro tempo viu a defesa do dia pelo goleiro veterano do Remo, Ivair, num chute de Andrezinho, que ia diretamente na gaveta. O segundo tempo viu muitos gols, o primeiro com Jean, bem colocado na pequena área do time paraense para fazer o gol fácil. Três minutos depois, Flamengo ampliou depois de uma jogada coletiva e um chute cruzado de Cássio. O mesmo Cássio cometeu um pênalti e o Remo reduziu a vantagem. Por pouco tempo, o golaço do dia chegou dos pés do camisa 10, craque e cérebro do Mengo, Felipe, que matou a bola com a sola do pé, abriu o espaço com um drible curto e chuto do pé esquerdo mágico. A bola foi diretamente na gaveta, Remo 1, Flamengo 3, golaço de Felipe, que jogou pouco no Flamengo, mas mesmo assim, jogou muito, com jogadaças e golaços do craque que ele era.
O segundo gol de Remo, com carrinho de Márcio Belém, não serviu para nada, o dono do Mangueirão era o Flamengo.








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