Sem jogo do Flamengo essa semana eu vou aproveitar do jogo da Seleção brasileira para escolher o jogo eterno do dia. A Seleção joga hoje no Couto Pereira e como Flamengo está perto de se classificar nas semifinais da Copa do Brasil, eu vou de um jogo da Copa do Brasil, no Couto Pereira, contra Coritiba.
O ano é 1996 e o jogo valia para as oitavas de final da Copa do Brasil. Flamengo estreou na competição sem susto contra Linhares e continuou o caminho com jogo em Curitiba. Eu já escrevi sobre jogos no Couto Pereira, com gols de Zico em 1980 e 1988, com golaço de Romário em 1998. Dois anos antes, o Baixinho não participou do início da campanha na Copa do Brasil e no 28 de março de 1996, Joel Santana escalou Flamengo assim: Roger; Alcir, Jorge Luís, Ronaldão, Gilberto; Márcio Costa, Mancuso, Marques, Nélio; Sávio, Amoroso.
O primeiro tempo foi equilibrado e os dois times tentaram de longe, o que não acontece tantas vezes nos dias de hoje. E no final do primeiro tempo, o Jorge Antônio chutou de longe, Roger falhou e Coritiba abriu o placar. Após o intervalo, o Coritiba teve oportunidades de fazer o segundo gol, sem fazer. Com hora de jogo, Marques invadiu a grande área, Gralak fez entrada criminosa e o juiz logicamente apontou o pênalti para o Flamengo. Na cobrança, o goleiro saiu do lado certo, mas Sávio foi perfeito, com o que precisava de precisão e potência para fazer o gol.
E 13 minutos depois, Gralak, que passou depois na minha França jogando pelo Bordeaux, não aprendeu de seus erros. Pior, piorou. Bola chegou nos pés do Sávio e Gralak cometeu outro pênalti, vencido pela velocidade do Anjo Loiro. Gralak ganhou o cartão amarelo e ainda piorou, possuído pelo demônio, deu peitada no juiz, que o logicamente expulsou. No pênalti, Sávio trocou de lado, o goleiro também, de novo escolhendo o lado certo. Mas Sávio de novo perfeito, um chute forte, um chute preciso, um doblete.
Flamengo ganhava de virada, mais uma vez com o ídolo Sávio fazendo a diferença.








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