Flamengo perdeu no Fla-Flu uma chance de disparar na liderança do Brasileirão. A vitória contra o Red Bull Bragantino agora é obrigatória. Para o jogo eterno do dia, troco do time do interior de São Paulo, e de roteiro, mas com a mesma necessidade dos 3 pontos.
Em 1998, Flamengo estava na 11a colocação, a um ponto da zona de classificação para as quartas de final. O Mengão precisava vencer o Guarani para ainda sonhar com o Brasileirão. Em 24 de outubro de 1998, o técnico e ídolo Evaristo de Macedo escalou Flamengo assim: Clemer; Fábio Baiano, Ricardo Rocha, Fabão, Leonardo Inácio; Marcos Assunção, Jorginho Araújo, Beto, Iranildo; Nélio, Romário.
O Maracanã tinha menos de 10 mil pagantes, mas ainda era o Maraca raiz, pronto para explodir com jogadas de seus ídolos, Romário em destaque. Porém, o primeiro tempo foi uma ducha fria para a torcida. Aos 25 minutos, Dauri aproveitou da apatia da zaga rubro-negra e abriu o placar com um cabeceio. Pior ainda quando Beto conseguiu um pênalti para o Flamengo. Romário na bola, dois passos e um chute para fora. Na arquibancada, o erro provocou uma briga entre um torcedor e o irmão do próprio Romário. Em campo, Romário estava calmo e prometeu um gol no intervalo. E uma promessa do Baixinho já era a metade do gol.
Flamengo se recuperou logo no início do segundo tempo. Com apenas um minuto de jogo, Marcos Assunção pegou de primeira com o pé esquerdo que também funcionava, e empatou. Na sequência, Romário foi lançado em profundidade. A segunda metade da promessa já estava lá. Dois passos, uma finta para esperar o melhor momento, um chute cruzado, firme e preciso, sem chance para o goleiro. Mesmo sem jogar bem, Flamengo virou e venceu, ainda acreditava no Brasileirão.









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