Para essa semana de final de Libertadores, vamos com o ano dourado de 2019, com um jogo eterno contra Santos. Relembro que estava muito ansioso com esse jogo. Em jogo, o título do primeiro turno. Flamengo era líder com 39 pontos, Santos só um pouco atrás com 37 pontos. Era a 19a rodada do Brasileirão, quem ganhava o jogo, ganhava o primeiro turno.
Santos era muito bem esse ano, com um grande técnico, Jorge Sampaoli. Tinha grandes jogadores também, como Everson, Luan Peres, Lucas Veríssimo, Carlos Sánchez, Soteldo, Eduardo Sasha. Tinha também ex ou futuros flamenguistas, como Gustavo Henrique, Jorge, Marinho e Uribe. Mas Flamengo era melhor. Tinha seu técnico estrangeiro também, chamado Jorge também, o Mister. No 14 de setembro de 2019, Jorge Jesus escalou Flamengo assim: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí, Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, Everton Ribeiro, Arrascaeta; Bruno Henrique, Gabigol. Um time histórico.
No Maracanã, um jogo eterno, com 68.243 espectadores, inclusive o técnico da Seleção, Tite. Um clima de decisão no Maraca, Flamengo começou melhor, sem fazer o gol. Santos reagiu, sem fazer o gol. Até o fim do primeiro tempo, quando brilhou a estrela do Gabigol. Um chute colocado, de cobertura, sem chance para Everson. O artilheiro do campeonato fazia valer a lei do ex, fazia um golaço, um de seus gols mais bonitos de sua carreira com o Manto Sagrado. Quando precisava, o craque apareceu para fazer a diferença. Uma comemoração icônica, Maracanã em delírio, Flamengo na frente no placar.
No segundo tempo, de novo, muita emoção, jogadas lindas, chutes, dribles – um sensacional de Bruno Henrique, faltas, mas nada de gol. Gabigol fazia o único gol do jogo, decidia o jogo, oferecia ao Flamengo o primeiro turno. Relembro que foi depois desse jogo que eu tinha a certeza quase absoluta que Flamengo ia vencer o Brasileirão 2019. Mas claro, não podia imaginar que esse ano ia ser tão histórico.








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