Times históricos #11: Flamengo 1979

A melhor era do Flamengo começou no final do ano de 1978, com um gol do Deus da Raça Rondinelli, numa final do campeonato carioca contra Vasco. Faltava ainda confirmar, e Flamengo fez isso, de uma maneira incrível, em 1979.

A temporada de 1979 começou com um jogo amistoso valendo uma taça, o troféu Alencar Pires Barroso, prefeito de Nova Friburgo, onde ficava o jogo, no estádio Eduardo Guinle, industrial franco-brasileiro e pai do fundador do Fluminense. O adversário do Flamengo nesse 27 de janeiro de 1979 era justamente Fluminense. E deu goleada 4×0 de Flamengo, com um gol contra e gols dos ídolos, Júlio César, Adílio e Zico.

A primeira competição oficial do ano foi no início o chamado I Campeonato Estadual de Futebol. Pela primeira vez, os times do interior do Rio de Janeiro disputavam o campeonato carioca, e não mais o campeonato fluminense. A nova criada Ferj convocou para a disputa os 6 melhores times do campeonato carioca 1978 e os 4 melhores times do campeonato fluminense.

Flamengo estreou com uma vitória 2×0 contra Volta Redonda. Depois, goleou America 4×0. Nesse jogo, Zico fez um gol de falta e depois teve uma outra falta, no exato mesmo lugar do campo. “É tudo igual, parece um videoteipe. Só falta a saber se a conclusão do lance será idêntica”, falou o narrador do jogo. Foi. Zico fazia um doble de faltas mágicas. Isso, só Nosso Rei.

Em seguida, Flamengo goleou Fluminense de Nova Friburgo 5×1, de novo com dois gols de Zico. Venceu Goytacaz 1×0, um gol de Zico, driblando o goleiro e tudo. E não era qualquer gol, Zico se tornava assim o maior artilheiro da história do Flamengo, ultrapassando o ídolo Dida com esse gol 245 com o Manto Sagrado. No livro 50 anos de Zico de Roberto Assaf e Róger Garcia, Zico falou: “Entrei para a história do meu clube do coração, foi muito bonito, muito gratificante, passei a ser o maior artilheiro da história do rubro-negro, mas nunca joguei para isso, veio com naturalidade, porque se tinha algo que eu fazia mesmo era gol, embora não tivesse a ideia fixa de superar ninguém”.

Depois, Flamengo empatou 1×1 contra Vasco, gol de Zico. Venceu São Cristóvão 2×0, dois gols de Zico e empatou 1×1 contra Fluminense, gol de Zico. Flamengo não conseguia vencer os grandes do Rio, mas pelo menos, também não perdia. E Zico não parava de marcar, uma coisa impressionante, em 4 jogos seguidos, só Zico marcou pelo rubro-negro. Flamengo também venceu o troféu João Batista Figueiredo, com uma vitória 2×0 contra o Corinthians em Brasília.

As goleadas voltaram, 6×1 contra Americano, 3×0 contra Botafogo, 6×1 contra São Cristóvão, 7×1 contra Goytacaz. Claro, os gols de Zico ficaram. Dois contra Americano, um golaço e uma assistência mágica para Carpegiani contra Botafogo e um hat-trick contra São Cristóvão. Mas Zico ia fazer ainda mais contra Goytacaz, ia brilhar ainda mais. Fez um duplo hat-trick, isso sim, 6 gols no mesmo jogo. Um gol de cabeça, um pênalti, um segundo pênalti, um terceiro pênalti, um gol de voleio, um quarto pênalti. Quem fez o outro gol foi Júlio César, de falta. Olha a ironia, Zico, um dos maiores batedores de faltas da história, não fez o gol de falta do dia, mas fez 4 pênaltis. E 6 gols num jogo só. Ainda hoje, nenhum outro jogador no mundo fez 6 gols no maior palco do mundo, o Maracanã, onde Zico também é o máximo artilheiro em carreira, com 333 gols.

O maior artilheiro do Maracanã com a Seleção brasileira é Pelé, com a marca impressionante de 30 gols em 22 jogos. E os dois, Pelé e Zico, o Rei do futebol e Nosso Rei, jogaram juntos com o Manto Sagrado em 1979, num amistoso contra o Atlético Mineiro. O jogo já foi eternizado nesse blog, mas vale lembrar que na frente de 139.953 sortudos, Fla goleou o Galo 5×1 com três gols de Zico, nesse jogo camisa 9. “Quando fui jogar do lado dele foi outra coisa. Abri mão da camisa 10, ele era o Rei, né?”, falou Zico, que também é Nosso Rei, mas que é de uma classe e uma humildade tão gigantes que seu talento em campo. Pelé ficou nesse dia com sua camisa 10 eterna, mas agora com o Manto Sagrado, a melhor combinação possível.

Depois, Flamengo conseguiu três vitórias no campeonato carioca, as três com um gol de vantagem só. Maior jogo, aquele contra Vasco. Roberto Dinamite abriu o placar com um golaço de voleio, Zico empatou com outro golaço de combinações de cabeça e Adilio fez o gol da virada depois de um chute de Zico. Flamengo ainda goleou o Fluminense de Nova Friburgo e fechou o campeonato com dois empates, 1×1 contra Fluminense, gol de Cláudio Adão e 2×2 contra Botafogo, 2 gols de Zico. Flamengo ganhava as duas fases do campeonato, e vencia mais um campeonato com uma campanha impecável: 18 jogos, 13 vitórias, 5 empates, 0 derrota, 51 gols pro, sendo mais da metade, 26, só de Zico, obviamente o artilheiro do campeonato. Pela terceira vez de sua história, Flamengo vencia o campeonato carioca de maneira invicta, a primeira na era profissional, porque Flamengo só tinha conseguido fazer isso em 1915 e 1920.

Depois, a CBF achou injusto o critério de 6 cariocas e 4 fluminenses e obrigou a Ferj a fazer um novo campeonato carioca com todos os times que participaram dos campeonatos de 1978, os 12 do campeonato carioca e os 6 do campeonato fluminense. O campeonato de 1979 vencido pelo Flamengo de forma invicta virou “campeonato carioca especial”, e um novo campeonato carioca começou no mês de maio de 1979.

Flamengo estreou com goleada 5×0 contra Bonsucesso, com dois gols de Zico, um golaço de calcanhar e um gol de cabeça. Depois venceu Serrano 1×0, gol de Zico e goleou São Cristóvão, com 2 gols de Zico. Claro, o Flamengo de 1979 não era só Zico, tinha Júnior, Adílio, Tita, Júlio César Uri Geller, Cláudio Adão e muitos outros. E claro, Zico não era só um artilheiro completo, era também o camisa 10, de dribles curtos, de canetas, de passes preciosos, de inspirações geniais, de liderança, de carisma. Zico e o Flamengo eram tudo isso também, mas as estatísticas de Zico nesse ano eram impressionantes.

Em seguida, Flamengo venceu Campo Grande 2×1, de novo com um gol de Zico. Flamengo chegava a 52 jogos consecutivos invictos, uma série que começou no 22 de outubro de 1978, com uma vitória 2×1 contra America e um gol de Zico. Claro, Zico também fazia gols em 1978. Flamengo igualava um recorde do futebol brasileiro, quando Botafogo ficou 52 jogos sem perder entre 1977 e 1978. E o próximo adversário era justamente Botafogo. Na frente de 139.098 pessoas no Maracanã, Flamengo infelizmente perdeu a invencibilidade, com gol de Renato Sá e atuação magistral do goleiro botafoguense Borrachinha, filho do Borracha, antigo goleiro do Flamengo.

Uma pena não ser o único clube a ter esse recorde que ainda vale hoje, mas Flamengo brilhou nesses 52 jogos, com 43 vitórias, apenas 9 empates e dois títulos, o campeonato carioca 1978 e o campeonato carioca especial 1979. Em comparação, Botafogo ganhou 31 jogos, empatou 21 e nenhum título. Esse é uma das diferenças entre os dois times, outra é a diferença de qualidade dos jogadores e do coletivo. Esse Flamengo de 1979 é histórico, imortal, mesmo que o recorde seja superado um dia.

E depois, Flamengo voltou a fazer o que sabia: vencer, vencer, vencer. Vencer na raça ou na maestria, mas sempre vencer. Flamengo ganhou os 11 últimos jogos da Taça Guanabara, que conquistou com uma campanha quase perfeita: 16 vitórias, uma derrota. Nessa nova série, claro teve jogos eternos e atuações magistrais de Zico. No jogo seguinte da derrota contra Botafogo, Zico fez os três gols da vitória 3×1 contra Bangu. Dois de canhoto, um de cabeça, Zico um artilheiro completo. Mas Zico ia fazer ainda mais contra Niterói, ia brilhar ainda mais. Fez um duplo hat-trick, isso sim, 6 gols no mesmo jogo. Não é um erro, Zico realmente fez 6 gols em 2 jogos distintos em 1979 depois do jogo contra Goytacaz. Contra Niterói, um gol de semi-voleio, um gol de cabeça, um gol de pênalti, um gol de cabeça, um quinto gol eterno e um sexto gol de primeira. O quinto gol é eterno porque é o gol que Pelé não fez. Não o chute do meio de campo, gol que vários jogadores já fizeram. Não, é o lance de Pelé contra o Uruguai, com a finta sem tocar a bola que deixou o goleiro Mazurkiewicz sem saber o que fazer. O gol que Pelé não fez e que ninguém outro jogador fez, menos o Zico. Contra Niterói, Zico fintou sem tocar a bola, deixou o goleiro Passarinho no chão e fez o quinto dele do dia. Isso, só Deus.

Zico ainda fez gols nos 4 jogos seguintes e após uma pequena pausa de um jogo contra Fluminense de Nova Friburgo sem marcar, voltou a brocar com um gol contra America. No 4×3 contra Goytacaz, fez os 4 gols do Flamengo. No 2×0 contra a Portuguesa, fez os 2 gols do Flamengo. Ainda deixou o dele no 3×0 contra Olaria, driblando o goleiro antes de tocar a bola nas redes. No último jogo da Taça Guanabara, Zico abriu o placar, mas herói do jogo foi Júnior, que estreou nesse ano de 1979 com a seleção brasileira, e fez 2 gols na vitória 4×2 contra Vasco. Flamengo era o campeão da Taça Guanabara, infelizmente não invicto, mas com uma campanha excepcional.

O segundo turno foi um pouco mais difícil, com 2 derrotas em 9 jogos. Até porque no meio do campeonato, Flamengo foi na Europa, onde disputou o Troféu Ramon de Carranza, torneio prestigio na Espanha que já foi vencido pelo Real Madrid de Di Stéfano, o Barcelona de Kocsis e o Benfica de Eusébio. Na semifinal, Flamengo estreou contra o Barcelona, vencedor da última Recopa Europeia e que tinha craques como o Krankl, o artilheiro do campeonato espanhol 1979, Rexach, também Pichichi, em 1971, e Simonsen, Ballon d’Or em 1977. Mas Flamengo não tomou conta disso e abriu o placar com apenas dois minutos de jogo e um gol do driblador Júlio César Uri Geller. E Zico fez o gol da vitória, de falta, claro. Na primeira página do Jornal dos Sports: “Flamengo botou o Barcelona na roda”. Sim, os ingleses não foram os únicos europeus a sofrer com o Flamengo.

No dia seguinte, na final contra o time húngaro de Ujpest, Flamengo abriu o placar ainda mais rápido do que no jogo contra Barcelona. Com 13 segundos, Zico já deixava o gol dele. E foi jogada ensaiada, como falou Zico no mesmo livro 50 anos de Zico: “No vestiário, o Coutinho disse: ‘Para os húngaros, os negros são todos iguais. Eles marcavam homem a homem’, então o Coutinho pegou o Toninho e botou nele a camisa nove, pegou o Cláudio Adão e pôs nele a dois, a oito no Manguito, a quatro no Andrade… Foi tudo estudado […] O Adão se movimentou, o Júnior deu para mim e eu fiz o gol, em 13 segundos. O cara que era para marcar o Adão estava com o Toninho lá na lateral-direita e o outro com o Adão, e por aí vai”. Nosso Rei finalmente conseguiu o doblete e Flamengo conquistava um título muito respeitado na época. Para fechar a excursão, um 1×1 contra o Atlético de Madrid e uma derrota contra o Paris Saint-Germain, meu time na França. Nos dois jogos, quem marcou foi Zico. Ah Zico… falta palavras para descrever quanto gigante você foi.

Flamengo voltou no Brasil e fechou o segundo turno do campeonato carioca no topo da tabela, com um ponto a mais do que Botafogo. Flamengo foi na terceira e última fase, com 2 pontos a mais, um para cada turno ganhado. Dois pontinhos necessários, ainda mais que com tantos jogos, Zico se machucou e ficou quase dois meses fora. Uma grande pena, porque Zico fez 36 gols nesse campeonato e tinha tudo para bater o recorde de mais gols em uma edição do campeonato carioca, que ainda pertence ao Pirillo com 39 gols em 1941. Flamengo começou o terceiro turno com 3 vitórias, mas perdeu 3×0 contra Fluminense. O jogo do título foi contra Vasco. Flamengo ainda estava sem Zico, mas tinha outros craques. No início do jogo, um cruzamento de Júlio César e a pressão de Cláudio Adão na frente do gol obrigou o vascaíno Ivan a fazer o gol contra. Tita aproveitou do erro do goleiro vascaíno para fazer o gol de 2×0. De cabeça, Roberto Dinamite marcou e ainda no primeiro tempo, Vasco empatou. No segundo tempo, um gol com a cara do Flamengo de Cláudio Coutinho, passes altas no meio de campo, de um toque só, e um cruzamento de Toninho Baiano na direita. Tita, 21 anos e com a camisa 10 de Zico nas costas, fez seu segundo gol no jogo, um gol de cabeça, o gol do título. Flamengo campeão, Flamengo tricampeão 1978 – 1979 Especial – 1979. E com 36 gols, Zico se tornava o tetra artilheiro consecutivo carioca, entre 1977 e 1979. Já tinha sido uma vez antes, em 1975, e será uma última vez em 1982.

O Brasileirão de 1979 foi uma bagunça total, com 94 times! Flamengo, ainda sem Zico, estreou na segunda fase com uma vitória 3×0 contra XV de Piracicaba. Para sua volta, Zico marcou um gol contra Gama, mas passou os 4 jogos seguintes sem fazer um gol. Mesmo assim, Flamengo fechou o primeiro turno na liderança e invicto, com 5 vitórias e 2 empates. Na terceira fase, ficou com apenas times paulistas, Palmeiras, Comercial e São Bento. Apenas o primeiro do grupo se classificava para as semifinais do Brasileirão. No primeiro jogo, contra São Bento, Zico chutou, goleiro defendeu e Cláudio Adão aproveitou do rebote para fazer o gol. Zico fez o segundo, de falta, com muita tranquilidade. O terceiro gol foi de Reinaldo, depois de uma tabelinha com Zico. O quarto e último gol, Zico, de cabeça. Impressionante o número de gols de cabeça em 1979 de Zico, que não era só monstro com os pés. Com mais uma atuação magistral de Deus, Flamengo vencia São Bento 4×0.

Contra Comercial, uma vitória 2×0 e mais um show de Zico, com um gol e uma assistência. O último jogo valia vaga para a semifinal, Palmeiras também tinha ganho os dois primeiros confrontos. No Maracanã, um jogo eterno, e infelizmente para nós, uma goleada sofrida, apesar de mais um gol de Zico. Flamengo perdeu 4×1 e estava eliminado de um Brasileirão que tinha tudo para conquistar.

Mesmo com esse infeliz último jogo do ano, Flamengo fez um ano incrível, com dois campeonatos cariocas conquistados e uma série de 52 jogos de invencibilidade. E talvez ainda mais incrível, a temporada de Zico, que fez com o Manto Sagrado 81 gols em 81 jogos, sendo machucado quase dois meses. A temporada de 1979 do Flamengo foi coisa fora de série e anunciava dias ainda melhores.

8 respostas para “Times históricos #11: Flamengo 1979”.

  1. Avatar de Ídolos #19: Zico – Francesguista

    […] 1978, num Clássico dos Milhões eterno, com um escanteio de Zico e uma cabeçada de Rondinelli. Em 1979, Flamengo brilhou na Espanha e completou o tricampeonato carioca. Zico foi artilheiro do campeonato carioca pela quinta vez e chegou ao topo da artilharia geral do […]

    Curtir

  2. Avatar de Jogos eternos #131: Flamengo 4×0 America 1979 – Francesguista

    […] Zico, que foi para o País falar: “Te cuida que, no ano que vem, eu desconto”. E em 1979, um ano histórico para Flamengo e Zico, Deus […]

    Curtir

  3. Avatar de Ídolos #32: Cantarele – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] como titular, Cantarele completou o tricampeonato carioca em 1979, com dois títulos no mesmo ano, um ano histórico no Francêsguista. Antes de Raul eternizar a camisa amarelo do goleiro do Flamengo, Cantarele eternizou a camisa […]

    Curtir

  4. Avatar de Jogos eternos #187: Flamengo 4×0 São Bento 1979 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] ano é 1979, um ano histórico no Francêsguista. Um ano histórico para Zico, mais artilheiro que nunca antes. Apenas em 1979, foram dois jogos com […]

    Curtir

  5. Avatar de Jogos eternos #230: Flamengo 7×1 ADN Niterói 1979 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] sobre Bangu. Três dias depois, de novo Flamengo em campo, vale repetir que Zico disputou durante a temporada 70 jogos só com o Flamengo, número absurdo hoje e até ontem. No 10 de junho de 1979, Cláudio Coutinho escalou Flamengo […]

    Curtir

  6. Avatar de Jogos eternos #240: Flamengo 0x0 Botafogo 1979 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] 2000, e como Léo Batista era torcedor apaixonado do Botafogo, vamos para um Flamengo x Botafogo de 1979, um ano histórico no Francêsguista. No início do ano, teve um campeonato carioca especial, separado do campeonato estadual que […]

    Curtir

  7. Avatar de Jogos eternos #250: Flamengo 4×2 Vasco 1979 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] com o gol eterno do ídolo Rondinelli sobre toda a zaga do Vasco. Flamengo buscava assim, ainda em 1979, um tricampeonato que não vinha desde […]

    Curtir

  8. Avatar de Jogos eternos #273: Flamengo 2×2 Botafogo 1979 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] Já campeão carioca e da Supercopa do Brasil, a expectativa é de uma grande temporada. Outro ano histórico, eternizado no Francêsguista, foi em 1979, quando o Flamengo era liderado pelo seu maior craque, […]

    Curtir

Deixar mensagem para Jogos eternos #250: Flamengo 4×2 Vasco 1979 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo Cancelar resposta

O autor

Marcelin Chamoin, francês de nascimento, carioca de setembro de 2022 até julho de 2023. Brasileiro no coração, flamenguista na alma.

“Uma vez Flamengo, Flamengo além da morte”