Mais um jogo de 2019, mas uma evidencia antes do jogo contra o Athletico Paranaense na Arena da Baixada. Em 2019, Flamengo vinha de um tabu de 45 anos contra o Furacão. A última vitória do Flamengo no Brasileirão no campo do Athletico era de 1974, um 2×1, gols de Zico e Paulinho. Depois, foram alguns empates e muitas derrotas, 7 seguidas entre 2001 e 2008.
E o desejo de vingança era dobro, três meses antes do jogo do Brasileirão, o Athletico Paranaense tinha eliminado Flamengo nas quartas de final da Copa do Brasil, após uma disputa de penalidades. E em 2019, a missão era ainda mais difícil com vários desfalques no Flamengo: Rodrigo Caio e Gabigol convocados na Seleção, Filipe Luís e Arrascaeta lesionados. Ainda recuperando da lesão no tornozelo, Diego era outro desfalque. Jorge Jesus teve que improvisar um pouco e escalou Flamengo assim: Diego Alves; Rafinha, Pablo Marí, Rhodolfo, Renê; Willian Arão, Gerson, Lucas Silva; Éverton Ribeiro, Vitinho, Bruno Henrique. E o time do Furacão também era muito bom, com Thiago Heleno e Léo Pereira na zaga, Lucho González no meio de campo e uma dupla Marcelo Cirino – Rony no ataque.
No 13 de outubro de 2019, 25.473 espectadores na Arena da Baixada para ver o fim de um tabu de 45 anos. Nas camisas do Flamengo, os números e nomes foram desenhados por crianças de institutos de caridade, uma iniciativa linda que o clube poderia repetir. Primeira oportunidade foi para Willian Arão, mas chutou fraco. No mesmo minuto, Vitinho chutou fora do gol. Lucas Silva, que aproveitava dos desfalques para ter seu primeiro jogo como titular depois de sete meses, provocou um pênalti na grande área athleticana, mas o juiz anulou após o VAR. O Athletico Paranaense tomou o controle de jogo, e Diego Alves fez uma grande defesa numa cabeçada de Thiago Heleno. Mais uma grande defesa de Diego Alves contra Thonny Anderson e Vitinho quase abriu o placar para Flamengo com uma bola batida com o joelho, que passou muito perto do gol de Léo.
Um minuto antes do intervalo, no estilo bem particular de Thiago Nunes, os zagueiros e goleiro do Athletico Paranaense trocaram passes arriscadas na grande área. No estilo particular de Jorge Jesus, Everton Ribeiro, Willian Arão e Bruno Henrique fizeram a pressão, o goleiro Léo errou o passe para Wellington, Bruno Henrique recuperou e deixou sem chance para Léo. Flamengo estava na frente na Arena da Baixada, como foi o caso por exemplo em 2017 e 2014, antes da reação do Furacão.
No segundo tempo, o Athletico dominou a partida, sem conseguir fazer o gol. Bruno Henrique teve a oportunidade de fazer o gol do 2×0, mas o chute cruzado passou perto da trave. Um minuto antes do fim do jogo, um toque de gênio de calcanhar de Éverton Ribeiro para Renê, que podia cruzar na pequena área, e com outro toque de gênio de calcanhar, uma Madjer com é chamado na França, Bruno Henrique fazia o doblete, fazia o gol da vitória, fazia a alegria da torcida rubro-negra. Com esses dois gols de BH, uma atuação brilhante na função de Gabigol, e a vitória 2×0, Flamengo acabava com um jejum de 45 anos sem vitória na Arena da Baixada no Brasileirão, e ficava com 8 pontos de vantagem na liderança do Brasileirão.
Acho que essa vitória foi fundamental para o fim da temporada do Flamengo, afinal jogo aconteceu 10 dias antes do Cincum. Depois, Flamengo não conseguiu ganhar no campo do Furacão no Brasileirão, com derrotas em 2020 e 2022, e um empate concedido em 2021 no minuto 95, depois de abrir 2×0 com doblete de Gabigol no primeiro tempo. Mais uma vez, aprende Flamengo de 2023.








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