Jogos eternos #65: Colo-Colo 0x4 Flamengo 1999

Como Ñublense não tem muita tradição, eu vou para a lembrança do dia de um jogo contra um gigante chileno, Colo-Colo, Universidad de Chile ou Universidad Católica. E como os resultados do Flamengo na Copa Libertadores no Chile foram quase só derrotas, inclusive na final de 1981 contra Cobreloa, eu vou de um jogo contra Colo-Colo na Copa Mercosul de 1999.

Já falei de um jogo eterno dessa competição, contra outro time chileno, o 7×0 contra Universidad de Chile para fechar o grupo como um dos classificados nas quartas de final. O jogo contra Colo-Colo aconteceu dois meses antes, no 4 de agosto de 1999, Carlinhos escalando Flamengo assim: Clemer; Pimentel, Fabão, Marco Antônio, Célio Silva; Jorginho Araújo, Leandro Ávila, Fábio Baiano, Rodrigo Mendes; Caio, Romário. Flamengo estreou na competição com uma vitória 2×1 sobre Olímpia e podia já se aproximar da classificação com uma nova vitória na segunda rodada, no estádio Monumental David Arellano. Missão difícil, mas para Flamengo, nada impossível.

Jogo começou bem para o Flamengo, com um chute de longe do canhoto Rodrigo Mendes, aproveitando da semi-falha do goleiro uruguaio Claudio Arbiza para abrir o placar. Antes do gol, Caio teve que ser substituído e deixou seu lugar para Reinaldo que, com meia hora de jogo, achou Romário, que driblou um e achou as redes chilenas. Flamengo 2×0, mas em seguida, e como aconteceu no último jogo eterno aqui contra o Corinthians em 1998, Romário se machucou e teve que sair, entrando Maurinho.

Ainda no primeiro tempo, Rodrigo Mendes, de novo com um chute de fora da área do pé esquerdo, fazia o doblete, fazia o 3×0 para Flamengo. Jogo era tranquilo para Flamengo, a não ser as lesões, Reinaldo, que tinha entrado no início do jogo, também se machucou e cedeu o lugar para Lê. Flamengo estava bem de opções ofensivas e continuou a dominar o jogo.

No final do jogo, o golaço do dia, Fábio Baiano para Fabão, que tentou a tabelinha em altitude. Tentou e conseguiu, de voleio, Fábio Baiano deu um chutaço diretamente na gaveta de Arbiza. Uma goleada 4×0 em terras chilenas, os jogos seguintes serão muito mais difíceis, mas no final, o mais importante, Flamengo campeão.

5 respostas para “Jogos eternos #65: Colo-Colo 0x4 Flamengo 1999”.

  1. Avatar de Jogos eternos #79: Palmeiras 3×3 Flamengo 1999 – Francesguista

    […] times, ou até gigantes, do continente. Já escrevi aqui sobre dois jogos da primeira fase, quando Flamengo goleou no campo de Colo-Colo, e depois quando goleou ainda mais a Universidad de Chile para conseguir uma classificação nada […]

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  2. Avatar de Jogos eternos #84: Flamengo 3×1 Olimpia 1993 – Francesguista

    […] Mas já escrevi muito sobre essa competição, as goleadas na primeira fase contra os chilenos, Colo-Colo e Universidad de Chile, e a final, um jogo eterno contra Palmeiras. Eu vou então de um outro jogo […]

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  3. Avatar de Jogos eternos #149: Universidad de Chile 0x4 Flamengo 2000 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] ano antes, na campanha que viu Flamengo ser campeão, o Mengão foi sortudo contra times chilenos, vitória 4×0 contra Colo-Colo em Santiago, goleada 7×0 contra Universidad de Chile no Maracanã, dois jogos eternos no […]

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  4. Avatar de Jogos eternos #186: Peñarol 3×2 Flamengo 1999 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] com Flamengo campeão no final. Já escrevi muito sobre essa competição com jogos eternos contra Colo-Colo e Universidad de Chile na primeira fase, e os dois jogos da final contra Palmeiras, 4×3 no […]

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  5. Avatar de Jogos eternos #198: Flamengo 3×0 Peñarol 1999 – Francêsguista, as crônicas de um francês apaixonado pelo Flamengo

    […] Copa Mercosul de 1999, Romário brilhou na primeira fase, 2 gols contra Olimpia, um gol no 4×0 sobre Colo-Colo e mais 4 na goleada 7×0 contra o Universidad de Chile, um jogo eterno no Francêsguista. Ainda […]

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O autor

Marcelin Chamoin, francês de nascimento, carioca de setembro de 2022 até julho de 2023. Brasileiro no coração, flamenguista na alma.

“Uma vez Flamengo, Flamengo além da morte”