O Flamengo x Athletico Paranaense virou um clássico da Copa do Brasil. Depois de Flamengo ganhar a final da Copa do Brasil 2013 contra o Furacão, um jogo eterno aqui, os dois times se encontraram na competição cinco anos conseguidos entre 2019 e 2023, entre oitavas e semis de final. Em 2019 e 2021, deu Athletico, em 2020 e 2022, deu Flamengo. Ambos tiveram um título da Copa nesses anos, Athletico em 2019, Flamengo em 2022. Agora vem o quinto capítulo, talvez o último, para desempatar, para desfazer a igualidade.
Tinha então várias possibilidades para um jogo eterno, e eu vou do último, o da Copa do Brasil de 2022, no caminho do tetra. O empate 0x0 no Maracanã na ida deixava tudo aberto na Arena da Baixada. Para Flamengo, era a oportunidade da vingança da eliminação de um ano antes, quando tomou um 3×0 em pleno Maracanã na semifinal de volta. Para o Athletico, o desejo de vingança era mais fresco ainda. Três dias antes, tomou um 5×0 no Maracanã, no Brasileirão. No 17 de agosto de 2022, para uma vaga na semifinal, Dorival Júnior escalou Flamengo assim: Santos; Rodinei, Léo Pereira, Fabrício Bruno, Filipe Luís; João Gomes, Vidal, Éverton Ribeiro; Arrascaeta, Gabigol, Pedro. Um time eterno, com uma dupla Gabigol – Pedro que funcionou muito bem em 2022.
Primeiro tempo não foi de muitos lances perigosos, só Gabigol teve oportunidade, mas Bento mandou para escanteio. Flamengo voltou melhor no segundo tempo e levou perigo ao gol athleticano graças a Rodinei, que jogou muito nesse segundo semestre de 2022. Arrascaeta também quase fez gol, depois de boa jogada de Gabigol e Pedro. O empate permanecia, a invencibilidade do Furacão de 15 jogos na Arena da Baixada também.
Essa crônica, como foi a sobre a goleada de La Calera, é de um gol só, de Pedro, que aconteceu no minuto 12 do segundo tempo. Rodinei, ainda ele, abriu para Éverton Ribeiro e invadiu a grande área. Éverton Ribeiro completou a tabelinha, e com um toque só, Rodinei cruzou. Bola um pouco alta para a cabeçada de Arrasca, bola perfeita para a bicicleta de Pedro, um gesto instintivo e perfeitamente executado, um furacão na Arena da Baixada. Um golaço de Pedro, mais um, seu 20o gol da temporada.
Flamengo continuou a dominar, Santos, antigo da casa, fez boa defesa num chute de longe de Erick, Gabigol perdeu um gol quase feito, tudo isso não importava muito. O que importava era o golaço de Pedro, o que importava era a classificação na semifinal do Flamengo. Ainda faltava um pouco tempo antes da torcida gritar “a copa do Brasil eu tenho 4”.








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