Jogos eternos #255: Flamengo 3×2 Vasco 2023

Flamengo joga hoje na semifinal do campeonato carioca, contra Vasco. A última vez que os dois times se enfrentaram nessa fase do campeonato foi em 2023. Oito dias antes do jogo, Flamengo perdeu a invencibilidade no campeonato em cima do próprio Vasco, fechando a Taça Guanabara no terceiro lugar. Mas agora era mata-mata.

No 13 de março de 2023, uma segunda-feira, o técnico Vítor Pereira escalou Flamengo assim: Santos; Matheuzinho, Rodrigo Caio, Pablo, Fabrício Bruno, Ayrton Lucas; Thiago Maia, Vidal, Arrascaeta; Gabigol, Pedro. Flamengo vinha de duas derrotas, também perdeu contra Fluminense depois de já falada derrota contra Vasco. Assim Vasco, que acabou no segundo lugar, se classificava na final em caso de igualidade depois dos dois jogos da semifinal.

E pior ainda, jogo começou ruim para o Flamengo, com apenas 10 minutos de jogo, Rodrigo Caio se atrasou para largar uma bola perigosa na grande área, Gabriel Pec pegou de primeira e abriu o placar para Vasco. “Golaço” gritou a torcida vascaína, mas apenas doze minutos depois, a Nação gritou mais forte, mais bonito. Arrascaeta abriu na direita para o cruzamento de Matheuzinho. A zaga do Vasco cortou, bola voltou para Arrascaeta, de fora de área, bem no centro do gol. O craque uruguaio pegou de primeira, fez o golaço-aço-aço. Para a Fla TV, o próprio Arrasca elegeu esse gol como o segundo mais bonito de sua carreira no Flamengo, apenas perdendo para o inesquecível e insuperável golaço de bicicleta contra Ceará.

No final do primeiro tempo, bem na sua grande área, o zagueiro cruzmaltino Capasso falhou e fez o passe diretamente nos pés de Pedro. O artilheiro não precisa de tanto para fazer um gol, Pedro recuperou, chutou e virou para o Flamengo. Era um Clássico dos Milhões animado e bem jogado, e com uma hora de jogo, num contra-ataque rápido, Vasco chegou ao empate com gol de Alex Teixeira.

Era um jogo equilibrado, mas Flamengo tinha um craque que desequilibrava os jogos. Na sua melhor apresentação do ano até aqui, Arrascaeta cobrou uma falta, bem na direita, bem na segunda trave, para a cabeçada de Fabrício Bruno, para o gol da virada, da vitória. O jogo, claro, afinal era um Clássico dos Milhões, acabou em confusões e expulsões, mas, mais importante, Flamengo tinha revertido a vantagem, precisava agora apenas de um empate na volta para chegar na final. Claro, foi feito, até com outra vitória, porque afinal, Flamengo era o dono do Clássico dos Milhões.

Deixe um comentário

O autor

Marcelin Chamoin, francês de nascimento, carioca de setembro de 2022 até julho de 2023. Brasileiro no coração, flamenguista na alma.

“Uma vez Flamengo, Flamengo além da morte”